O percurso inicia-se junto à antiga Escola Primária de Chão da Velha, onde se podem observar as envelhecidas casas da aldeia, com as características chaminés alentejanas. Outrora, a agricultura e o pastoreio de vacas e cabras eram as principais fontes de subsistência desta povoação, hoje praticamente desertificada. No entanto, algumas hortas e vinhas em redor provam que ainda há quem não tenha abandonado definitivamente estes campos. Percorrendo as matas, povoadas de eucaliptos, desce por um trilho de pé posto, serpenteando num caminho estreito ao longo da encosta, perdido nas barreiras do Tejo, que conduz à margem sul do rio. Atingido o local onde existe
um pequeno cais e um parque de merendas, obtém-se uma boa perspetiva do vale encaixado do rio que marca a transição entre o sul do país, quente e seco, e o norte, temperado e húmido. É possível observar algumas aves como a garça-real ou o corvo--marinho. Inicia-se então a subida, num percurso em terra batida, passando por entre vários eucaliptais, junto à barroca. Atravessa uma vereda até chegar ao ponto mais elevado do trilho, numa eira, acompanhando uma parede de xisto com remate deitado. Antes de chegar ao Chão da Velha, passa junto a uma fonte e a algumas construções em xisto.